Abstinência sexual e masturbação crescem na pandemia, mostra estudo

O isolamento forçado pela pandemia da Covid-19 teve impacto na vida sexual das pessoas. Pesquisadores de vários países do mundo se debruçaram sobre o estudo desse tema e identificaram o aumento da abstinência, da masturbação e também a busca por “inovações”. As informações são de reportagem do jornal O Globo.
Na Inglaterra chegou a 60% o índice de pessoas que reduziram ou não tiveram relações sexuais durante o isolamento. Já nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália e China foram cerca de 43% abstinentes.
No país asiático e na Espenha uma pesquisa identificou que cresceu o número das pessoas que se masturbavam e consumiam pornografia. Esse aumento foi de 10% a 30%.
Nos EUA 20% relataram que tentaram inovar na hora do sexo e experimentaram novas posições, compartilhamento de fantasias, contemplação de fotos de pessoas nuas, e sexting, que é o intercâmbio de conteúdos eróticos e sensuais por celulares.
Há países em que não foram identificadas alterações, a exemplo de Bangladesh, Índia e Nepal. Mas a matéria destaca que é preciso considerar que nestes locais existe a possibilidade do resultado refletir a situação de subjugação das mulheres.
Os dados foram levantados através de questionários preenchidos online, escalas neuropsicológicas e de desempenho sexual padronizadas, destaca a matéria do jornal O Globo.
Os pesquisadores destacam que o estudo tem características limitantes e portanto não permite conclusões robustas, mas dão uma ideia do cenário.
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Tarcyo Bonfim
Paciente em primeiro lugar
Ganhando espaço no mercado brasileiro há aproximadamente duas décadas, a prática da desospitalização envolve ações para prevenir e promover a saúde, reabilitando o paciente para sua rotina, realizando tratamento de doenças, tudo desenvolvido em seu próprio lar. Assim, diminuindo riscos e danos ao paciente, refletindo na melhoria da qualidade do cuidado prestado nos serviços de saúde do país.