Dor de cabeça pode ser indicativo de Covid-19, alerta especialista

Estresses do dia a dia e cansaço do corpo são algumas das causas de cefaleia, ou seja, dores de cabeça. Entretanto, elas também podem indicar sintomas da Covid-19, sobretudo em se tratando de pessoas sem histórico deste tipo de incômodo e que começaram a apresentá-lo de forma contínua, nos últimos meses. O alerta é do clínico geral do Sistema Hapvida, João Carlos. “É normal uma dor de cabeça, mas é sempre bom investigar. A covid pode ter a cefaleia como um dos sintomas da infecção. A dor de cabeça não é a doença, mas sim um dos sintomas”, explica.
O especialista orienta às pessoas que normalmente nunca tiveram dor de cabeça e começaram a sentir o incômodo de forma diária e intensa, que procurem por um atendimento médico. Ele enfatiza que é comum pacientes que foram infectados pelo novo coronavírus reclamar de dores de cabeça, as quais têm sido consideradas como um sintoma pós-covid. “Além da dor de cabeça, é muito frequente o paciente relatar dispneia, dores ou dormência nas pernas, e até já recebemos relatos de queda de cabelo. Por um certo tempo é normal, mas se essa dor de cabeça se tornar crônica, é bom procurar um especialista para investigar se há outras causas além da covid”, recomenda o médico.
AUTOMEDICAÇÃO
João Carlos ainda faz um alerta para a automedicação. Segundo o médico, paciente que toma analgésico a cada um ou dois meses, por conta da dor de cabeça, não é algo considerado perigoso. Todavia, fora dessa situação, o consumo frequente pode ocasionar outros tipos de dores de cabeça, conhecida pela medicina como cefaleia medicamentosa. “O uso crônico do analgésico ocasiona mais dor de cabeça. Quando você para de tomar e depois volta a sentir, é porque o organismo já sente a falta da medicação”, esclarece o profissional enfatizando que o recomendável é só tomar um analgésico quando a dor for muito intensa, em raras ocasiões.
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Dor pélvica intensa, principalmente, no período menstrual, dores durante a relação sexual, ao urinar e defecar, e a dificuldade em engravidar, são os principais sinais e sintomas da doença ginecológica crônica que acomete cerca de sete milhões de brasileiras. Estamos falando da endometriose, doença que ocorre quando há presença de tecido semelhante ao endométrio, que reveste o útero, fora da sua localização habitual. Para chamar a atenção do público feminino aos cuidados desta patologia, neste mês, é celebrada a campanha mundial do Março Amarelo.
O ginecologista da Hapclínica Feira de Santana, do Sistema Hapvida, Franklin Maciel, afirma que ainda não se sabe quais são as reais causas dessa doença, já que existem várias teorias para o seu surgimento. "A hipótese mais aceita é a da menstruação retrógrada, que é quando o sangue que deveria ser eliminado durante o período menstrual, retorna, se fixa e se desenvolve em órgãos onde não deveria, como ovários, tubas uterinas, bexiga, intestino, entre outros", explica o especialista, acrescentando que isso pode gerar um processo inflamatório muito doloroso para a mulher.
Conforme o médico, esta patologia atinge aproximadamente cerca de 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva. Isso acontece porque a doença pode surgir somente a partir da primeira menstruação e se estender até a última. Ainda de acordo com Franklin, é muito importante lembrar que a endometriose é uma doença difícil de diagnosticar por meio de exames físicos realizados durante a consulta ginecológica de rotina. "Os exames de imagens são os meios mais adequados para indicar possíveis existências do problema. Quanto mais precoce a descoberta, menor será o número de órgãos acometidos, e assim, o tratamento hormonal apropriado poderá ser definido", sinaliza Maciel.
A endometriose não tem cura definitiva, entretanto, existem diversos tratamentos eficazes para o controle da doença e a remissão dos sintomas, que vão ajudar os pacientes a recuperarem a qualidade de vida. "A intervenção médica vai depender de alguns fatores como o estágio da doença e o desejo ou não da mulher de engravidar. O tratamento pode ser desde uma terapia hormonal a um procedimento cirúrgico", relata o especialista. O Dr. Franklin Maciel ainda faz um alerta sobre a importância do acompanhamento junto ao médico ginecologista de confiança para que se possa traçar estratégias individualizadas para cada paciente.
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