
A cada dia e a cada momento a situação do presidente Michel Temer está a se deteriorar. A tendência, a partir da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é que outras virão, e em sequência. O presidente está sem saída. Logo, logo ficará aprisionado no Palácio do Planalto, com os seus ministros em reuniões consecutivas, sem saber para que lado tomar. É uma situação de extrema dificuldade e já passa a ser considerado como o pior mandatário que se tem conhecimento na República, pelo menos nos últimos 30, 40 anos. Ademais, Temer passou à condição de corrupto a partir das denúncias de Janot, o que já era esperado, diante dos acordos por ele feitos com Joesley Batista que, praticamente, o deixou sem saída, embora agora ele pretenda dar o troco ao procurador-geral. Poderá ocorrer, mas as possibilidades de o presidente ganhar a sua guerra é muito improvável. Janot sabia exatamente o que estava a fazer. E era da sua obrigação fazê-lo, até porque é uma das suas muitas obrigações que o colocam no comando da Procuradoria. O fato é que Temer despenca em popularidade, praticamente, já inexistente, ou se tornou um fiasco. O certo é que o país está a despencar enquanto o segmento político é um desastre, tanto em relação à Câmara como ao Senado. O que melhor há na República, pelo menos até aqui, é o Supremo Tribunal Federal, embora alguns dos seus ministros – um ou dois – não parecem ser bem visto.
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O dia começou com duas operações da Polícia Federal. A primeira foi a 60ª fase da Operação Lava Jato, “Ad Infinitum”, que teve como alvo o operador do PSDB, Paulo Preto, e o ex-senador Aloysio Nunes. A outra ação teve como foco suspeitas de desvios de contratos de convênios do Sistema S. O presidente da CNI, Robson Braga, foi preso, junto com o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, Riccardo Essinger. E a divulgação de áudios gravados pelo ex-ministro Gustavo Bebianno desmentem o presidente Jair Bolsonaro e o filho dele, Carlos Bolsonaro. Em Salvador, a Zona Azul digital vai permitir renovação à distância e o agendamento de vagas. O último destaque vai para o lançamento do Museu do Esporte Clube Bahia, em comemoração aos 30 anos do título brasileiro de 1988.
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70 Anos de Gandhy!
A ideia base era inteirar e integrar amigos, companheiros de trabalho e andanças pelas freguesias da cidade. A herança cultural estava presente, bem como a capacidade de criação e aproveitamento de oportunidades. A antiga capital do país completava 400 anos de fundada, e a escravidão havia apenas 61 anos legalmente extinta.