Encontro inicia rodada de negociação entre demitidos e direção da Ford
por Francis Juliano

O primeiro encontro entre representantes dos demitidos da Ford e da direção da montadora ocorre na manhã desta terça-feira (23). A reunião terá as presenças do sindicato dos metalúrgicos de Camaçari, da federação dos metalúrgicos da Bahia e de prepostos da empresa. Na mesa de negociação, as partes vão discutir pagamento de indenização, entre outros benefícios cobrados pelos trabalhadores.
Nesta segunda-feira (22), parte dos funcionários voltou ao trabalho, e nesta terça, outro contingente se integrou aos serviços. Pouco mais de 700 pessoas estão em operação na fábrida de Camaçari. A estimativa é que haja mais quatro meses de serviço, tempo para finalizar a produção de peças, derradeira tarefa dos metalúrgicos.
Na última quinta-feira (18), uma audiência online mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho [TRT5-BA] estabeleceu “uma trégua” de três meses (ver aqui). Neste tempo, a montadora se compromete a pagar os salários aos funcionários, mesmo tempo em que seguirá as negociações entre as partes. A Ford anunciou o encerramento das atividades na Bahia e no Brasil no dia 11 de janeiro passado (lembre aqui).
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Buscar
Artigos

Alessandro Macedo
A LC 178 e as despesas com pessoal: mais um enterro da Lei de Responsabilidade Fiscal
Como bom baiano, e em pleno dia do Senhor do Bonfim, dia 13 de janeiro de 2021, data que renovamos a esperança de dias melhores, sobretudo, neste difíceis meses de pandemia, somos literalmente chamados há mais um enterro, agora da nossa Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, que já tinha sido mutilada pela Lei Complementar nº 173, que flexibilizou regras daquela norma, dando in tese, um cheque em branco aos gestores para descumprir travas importantes da LRF que tentavam a tão sonhada “gestão fiscal responsável”, jamais atingida por força dos gestores públicos, que sempre utilizaram a máquina pública para o clientelismo, o fisiologismo e o nepotismo, características do modelo patrimonialista ainda presente no Estado brasileiro.