Diretor bolsonarista que propôs 'guerra cultural' recebeu R$ 7 mil para quitar dívidas

Apoiador de Jair Bolsonaro (PSL), o diretor Roberto Alvim disse ter recebido R$ 7 mil em doações, em um único dia, para quitar as dívidas de seu teatro, o Club Noir. Ele pretende arrecadar um total de R$ 30 mil para pagar aluguel e contas do imóvel.
“No final de maio, por conta do boicote que sofremos, que gerou o cancelamento de um espetáculo que íamos estrear numa grande instituição aqui de São Paulo, e que também gerou o desaparecimento de nossos alunos (por conta da pressão que sofreram por parte da classe teatral para que parassem de estudar conosco), entramos em falência e decidimos fechar o Club Noir, nosso teatro que existia há 12 anos”, escreveu do diretor, em uma postagem em suas redes, nesta segunda-feira (24), para explicar os motivos de pedir doações.
“Estamos entregando o imóvel ao proprietário amanhã (terça). Mas ficamos com dívidas de 2 meses de aluguel, mais contas e IPTU. Essas dívidas somam um total de 30 mil reais (28 mil de aluguel e IPTU + multas, e 2 mil de conta de luz). Passamos os últimos dias vendendo todo o nosso acervo no teatro, mas isso só gerou cerca de 15 mil reais, o que será suficiente apenas para nossas despesas pessoais e mudança pra Brasília em julho. Ainda por cima, tive um caso de doença e internação na família, que consumiu cerca de 6 mil reais essa semana... Ou seja: continuamos devendo os 30 mil reais de aluguel e contas do Club Noir. e como muitos amigos se prontificaram a nos ajudar, venho aqui, humildemente, solicitar essa ajuda para a quitação da dívida”, escreveu o bolsonarista, que após alegar estar sendo perseguido pela classe artística, ganhou o cargo no governo, como diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, e por isso vai precisar se mudar para a capital federal. “Em Brasília, vou lutar pela reconstrução da cultura brasileira - mas isso não é um mérito ou um favor, e sim o meu dever”, afirmou Alvim, que recentemente convocou os “artistas conservadores” para a criar uma “máquina de guerra cultural” (clique aqui e saiba mais).
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